Equipe formada por servidores do MPRO é finalista do “HackFest contra a Corrupção”
O software B.O Bot: robô (Bot) no Facebook para registro de ocorrências policiais, em fase de desenvolvimento, foi projetado pela equipe formada pelos servidores do Ministério do Estado de Rondônia, Francisco Neto e Elieber Souza, além de José Ardiles, Felipe Martins, Henrique e Glaydson, integrantes da sociedade civil.
As equipes têm até dia 31 de julho para intensificar e aprimorar os trabalhos e apresentar na final, que ocorrerá em 18 de agosto, quando ocorre a entrega das premiações e disponibilização à sociedade dos melhores softwares desenvolvidos.
O B.O Bot trata-se de um software que vai funcionar com um Boletim de Ocorrência por meio do Facebook e/ou outras redes sociais. Elieber Souza e Francisco Neto explicam que os dados fornecidos pelas vítimas de crime por meio do software vão permitir mapear locais com maiores índices de violência; as principais causas das ocorrências policiais e que tipo de crimes são mais comuns em determinadas regiões, sendo um instrumento importante para ações na área de segurança pública.
Os desenvolvedores do sistema ressaltam que a maioria das pessoas não está disposta a instalar muitos aplicativos em seus dispositivos para fazer coisas simples, como, por exemplo, registrar a ocorrência de um crime. “Tendo isso em mente unimos a necessidade de ter uma ferramenta que possa obter tais informações da forma menos invasiva e natural possível, já que a pessoa poderá acessar este serviço através de plataformas já conhecidas por eles como: Facebook, Telegram, Skype e outros”, salientou Elieber.
Em relação ao que pode ser melhorado no sistema, os desenvolvedores afirmam que o projeto pode evoluir para auxiliar no registro oficial de Boletins de Ocorrência, ou ainda no registro de denúncias para órgãos como Ministério Publico, Tribunal de Contas e quaisquer outros que desejem aderir a plataforma auxiliando todo e qualquer cidadão, com a principal vantagem de não ter que fazer nenhum tipo de instalação, pura e simplesmente através de um bate papo comum. “Pensamos ainda em desenvolver uma funcionalidade para alunos, onde estes pudessem reclamar ou mostrar alguma irregularidade em sua escola”, salienta Elieber Souza.
MPF