Esclarecimentos apontam diferença entre sintomas de gripe e resfriado à população de Rondônia
A transmissão de ambos os vírus ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, como gotículas de saliva ou catarro, além de superfícies contaminadas
A transmissão de ambos os vírus ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, como gotículas de saliva ou catarro, além de superfícies contaminadas
A atenção à saúde pública, por meio de ações e esclarecimentos à população, tem sido intensificada pelo governo de Rondônia com foco no fortalecimento do serviço público do estado. Considerando possíveis surgimentos de doenças virais neste período, como gripes e resfriados, orientações oficiais detalham as diferenças entre essas infecções respiratórias e destacam medidas de prevenção, além de informar sobre a busca por atendimento adequado em casos de sintomas mais graves.
De acordo com a gerente técnica de Vigilância Epidemiológica da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO), Arlete Baldez, a principal diferença entre a gripe e o resfriado está no vírus causador e na intensidade dos sintomas. “A gripe é provocada pelo vírus influenza, que pode causar quadros mais graves, como febre alta, dor no corpo, calafrios e cansaço extremo. Já o resfriado, de modo geral, é causado por outros vírus, e costuma apresentar sintomas mais leves, como coriza, espirros e dor de garganta”, explicou.
A gerente técnica de Vigilância Epidemiológica, destaca ainda que, é fundamental que a população saiba identificar os sinais e procurar o atendimento médico adequado quando necessário. A transmissão de ambos os vírus ocorre principalmente pelo contato direto com secreções respiratórias, como gotículas de saliva ou catarro, além de superfícies contaminadas.
De modo geral, a sensibilização das pessoas quanto à prevenção de doenças, aliada às ações governamentais, torna-se uma tarefa fundamental no combate ao surgimento de infecções respiratórias. A ampla divulgação de informações, incluindo fornecimento de insumos médicos necessários para atender a população, garantem que as unidades de saúde e os hospitais estejam equipados para realizar diagnósticos rápidos e eficazes aos cidadãos.
TRATAMENTO E PREVENÇÃO
Segundo a Agência Estadual, a transmissão de ambos os vírus ocorre pelo contato direto com secreções respiratórias, e o melhor a fazer é adotar boas práticas de higiene, como: lavar frequentemente as mãos e evitar o contato com pessoas infectadas.
Para quem apresenta sintomas em casos leves, o tratamento pode ser realizado em casa, com:
- Repouso;
- Hidratação; e
- Uso de medicamentos indicados por profissionais de saúde.
Em situações mais graves ou com dificuldade respiratória, a pessoa deve procurar atendimento médico especializado, seguindo recomendações, como:
- Manter uma boa alimentação;
- Evitar ambientes fechados e lotados;
- Uso de máscara em ambientes com grande circulação de pessoas;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Não descuidar da vacinação, principalmente contra a gripe, que é disponibilizada anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
CUIDADOS ESPECIAIS
Também são fornecidas orientações à população quanto aos cuidados necessários aos grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com comorbidades, considerando que estes apresentam maior chance de desenvolver complicações graves quando acometidos por gripe ou resfriado. A atenção especial deve ser redobrada, com acompanhamento contínuo e adoção de medidas preventivas, como vacinação e higiene rigorosa.
CUIDADOS REDOBRADOS
O período chuvoso também pode influenciar a incidência de doenças causadas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya, o que alerta a conscientização para evitar o acúmulo de água parada, a fim de evitar a proliferação de mosquitos. Nos casos em que há sintomas como febre, dores nas articulações, manchas pelo corpo e forte dor de cabeça, é fundamental que a pessoa procure atendimento especializado.