Apesar da chegada da Força Nacional para reforçar a segurança em Rondônia, a violência em Porto Velho registrou novos episódios alarmantes nesta terça-feira (14). Dez ônibus foram incendiados em diferentes pontos da cidade, demonstrando que as facções criminosas continuam desafiando as autoridades.
Criminosos intensificaram a onda de ataques a ônibus em Rondônia durante a madrugada de quarta-feira (15), mesmo após o envio de apoio da Força Nacional pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Cinco veículos de uma empresa particular foram incendiados na capital, Porto Velho, e mais cinco de transporte escolar no distrito de Jaci-Paraná, segundo a Polícia Militar (PM). Durante a noite, criminosos também queimaram um carro e tentaram atear fogo em uma viatura da PM.
Os ataques aconteceram ao longo do dia, com os criminosos agindo de forma coordenada. Testemunhas relataram que homens armados ordenaram a evacuação dos veículos antes de atear fogo, o que evitou feridos. No entanto, os prejuízos materiais foram significativos e o clima de medo tomou conta dos moradores.
A Polícia Militar e as tropas da Força Nacional foram acionadas e intensificaram as operações em pontos estratégicos da cidade. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado reafirmou o compromisso de conter a escalada de violência e garantir a ordem.
“Os ataques são uma resposta clara às ações das forças de segurança, mas não recuaremos. Vamos continuar combatendo o crime organizado com todo o rigor”, declarou o Coronel Vital, secretário de Segurança Pública de Rondônia.
A população, que depende do transporte coletivo, enfrenta dificuldades e teme que a violência se intensifique nos próximos dias. As autoridades pedem calma e cooperação, incentivando a denúncia de qualquer atividade suspeita.
Este é o mais recente episódio de uma série de ataques que atingem Rondônia, ressaltando os desafios enfrentados pelo estado no combate ao crime organizado. A chegada da Força Nacional trouxe esperança, mas a situação ainda exige ações firmes e coordenadas para conter a violência crescente.
Via EuIdeal