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Orientações sobre doenças transmitidas por água contaminada durante a estiagem são apresentadas pelo governo de RO

Período de estiagem e diminuição do lençol freático, aumenta concentração de contaminantes nos reservatórios de água

Período de estiagem e diminuição do lençol freático, aumenta concentração de contaminantes nos reservatórios de água

Com o período de estiagem e a diminuição do lençol freático, a concentração de contaminantes nos reservatórios de água, como poços, aumenta, elevando o risco de doenças transmitidas por água contaminada. Diante desse cenário, o governo de Rondônia orienta a população sobre os riscos à saúde, relacionados a doenças devido à má qualidade da água durante o período de escassez.

Para assegurar a qualidade da água consumida em casa, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) recomenda o uso de purificadores domésticos, que ajudam a remover sujeiras, cloro e sedimentos restantes do processo de tratamento. Esses equipamentos são eficazes em garantir que a água utilizada para beber, cozinhar e tomar banho seja segura e livre de contaminações.

A infectologista do Hospital Infantil Cosme e Damião, Antonieta Machado, enfatiza a necessidade da população cuidar da qualidade da água neste período de escassez, evitando patologias relacionadas à má qualidade. “A qualidade da água é um fator a ser considerado durante a estiagem, que ocorre quando a disponibilidade de água não atende às necessidades de consumo humano em determinada região, podendo gerar o aumento de doenças transmissíveis por água contaminada.”

CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA

Água contaminada pode transmitir doenças como diarreia, hepatite A e giardíase

A infectologista destacou as principais enfermidades que podem surgir durante esse período:

  • Diarreias: causada por bactérias, vírus ou parasitoses que podem estar presentes na água contaminada, podendo levar à desidratação, principalmente em crianças e idosos;
  • Hepatite A:  infecção que atinge essencialmente crianças, que pode se apresentar com vômito e coloração amarelada da pele, transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados;
  • Giardíase e Amebíase: protozoários presentes na água contaminada que podem causar cólicas, diarreia e dores abdominais.

A médica especialista em doenças infecciosas e parasitárias reforçou ainda que, a água para consumo humano deve ser totalmente livre de impurezas e microrganismos para garantir a saúde e o bem-estar da população. No entanto, durante períodos de estiagem prolongada, a escassez de água faz com que seja necessário ficar atento para evitar o consumo de água, com maior presença de sedimentos, como partículas de barro e outros resíduos.

CONSUMO CONSCIENTE 

Diante desses riscos, é fundamental adotar medidas preventivas para garantir a segurança e a qualidade da água. Algumas recomendações incluem:

  • Realizar a limpeza regular dos poços e caixas d’água, para evitar a proliferação de microrganismos.
  • Usar purificadores de água ou métodos de filtragem e fervura, para garantir que a água consumida seja segura.
  • Economizar e reutilizar água sempre que possível, em serviços domésticos e laborais, evitando desperdícios.
  • Atentar-se a possíveis alterações na cor, cheiro ou sabor da água, que podem indicar contaminação.

ATENÇÃO

Por isso, é fundamental a colaboração de todos com o uso consciente da água tratada, evitando desperdiçá-la em atividades não essenciais, como lavar carros, calçadas ou quintais. A economia de água torna-se, ainda mais, crítica em períodos de escassez hídrica, pois a água disponível deve ser direcionada prioritariamente ao consumo humano e atividades essenciais.

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