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Lúcifer: psicopata mata 50 membros do PCC e tira vísceras das vítimas

Lúcifer rompeu com o PCC, alegando que a organização havia se desviado de seus princípios originais, focando apenas no lucro

Lúcifer rompeu com o PCC, alegando que a organização havia se desviado de seus princípios originais, focando apenas no lucro

Marcos Paulo da Silva (foto em destaque), conhecido como “Lúcifer”, é uma figura que desperta horror até mesmo entre os criminosos mais endurecidos do sistema prisional brasileiro. Fontes ligadas à segurança pública afirmam que, atualmente, o criminoso “enlouqueceu” em prisão de São Paulo.

Diagnosticado com psicose e transtorno de personalidade antissocial, ele é responsável por um rastro de violência sem precedentes, confessando, com orgulho, a autoria de 50 assassinatos brutais dentro de presídios de São Paulo.

A história de Lúcifer é uma das mais sombrias do submundo do crime no Brasil, marcada por sua ruptura com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e pela fundação de uma facção ainda mais temida: a Irmandade de Resgate do Bonde Cerol Fininho.

Preso pela primeira vez em 1995, aos 18 anos, por furto e roubo, Marcos Paulo da Silva entrou para o PCC pouco depois de ser encarcerado. Aos 19 anos, ele já era um integrante ativo da maior facção criminosa da América do Sul, participando de ações violentas dentro do sistema carcerário.

De acordo com a desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lúcifer passou a ver o PCC como um inimigo a ser exterminado. Em decorrência da rivalidade, o criminoso fundou a Cerol Fininho, um grupo dedicado a eliminar, com requintes de crueldade, integrantes do PCC e de outras facções rivais.

O nome “Cerol Fininho” faz referência à prática de usar linhas cortantes, misturadas com vidro e cola, para ferir os oponentes – uma metáfora para as execuções brutais promovidas pelo grupo.

A crueldade dos assassinatos cometidos por Lúcifer e seus seguidores se tornou um cartão de visita da Cerol Fininho. Em fevereiro de 2015, na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, guardas prisionais encontraram os corpos mutilados de Francinilzo Araújo de Souza e Cauê de Almeida, com abdômen aberto, vísceras arrancadas e cabeças decepadas. Esses crimes, como outros tantos cometidos por Lúcifer, eram realizados com um ritual macabro: após a execução, o assassino escrevia “Cerol Fininho” nas celas com o sangue das vítimas.

Confira a reportagem completa em Metrópoles

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